A inaugurar a incursão poética deste blogue, Nicolás Guillén:
Não quero a glória.
A glória é inveja, quimeras, enganos e intranquilidade.
Eu pouparei à história
banal a minha memória.
Mais que os aplausos - enganosa escória -
amo um ceptro augusto: a tranquilidade.
Não quero que o mundo coroe a minha fronte.
Eu quero ser fonte,
não quero ser mar.
Não quero ser condor que o céu levante o seu voo.
A calhandra não pode voar até ao céu,
mas sabe cantar.
A25A
Há 3 dias
1 comentário:
Saber cantar é o que importa...
Um beijo amigo.
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