Quem Não Sabe De Ajuda
Como pode a voz que vem das casas
Ser a da justiça
Se os pátios estão desabrigados? Como pode não ser um embusteiro aquele que
Ensina os famintos outras coisas
Que não a maneira de abolir a fome? Quem não dá o pão ao faminto
Quer a violência
Quem na canoa não tem
Lugar para os que se afogam
Não tem compaixão. Quem não sabe de ajuda
Que cale.
5 comentários:
Aí está um poema para mandar, por exemplo, ao cardeal Policarpo...
Um beijo.
Quando abri este lúcido e encantador sítio,ali,mesmo ao lado de Brecht,o,também lúcido e excelente sítio,Anónimo seculo XXl,escrevia,executem-se,uma magnífica legenda.
Um abraço,
mário
Muito bem
"Quem não dá o pão ao faminto
Quer a violência"
Deve ser por isso que todos os ministérios têm cortes no orçamento... menos aquele que pode vir a ter que garantir a repressão...
Abreijo.
Surripiei o poema...
Abreijo.
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