... de regresso ocorreu-me este poema, não o lia há muito, muito mesmo:
Regresso
Regresso às fragas de onde me roubaram.
Ah! minha serra, minha dura infância!
Como os rijos carvalhos me acenaram,
Mal eu surgi, cansado, da distância!
Cantava cada fonte à sua porta:
O poeta voltou!
Atrás ia ficando a terra morta
Dos versos que o desterro esfarelou.
Depois o céu abriu-se num sorriso,
E eu deitei-me no colo dos penedos
A contar aventuras e segredos
Aos deuses do meu velho paraíso.
5 comentários:
um belo poema
Muito bem-vinda. Gosto mais desta Sílvia virada para a poesia.
bjs
Já tinha saudades.
Um abraço,
mário
Ainda bem que regressaste: porque regressaste e porque trouxeste, no regresso, este belo poema.
Um beijo.
Fábio: concordo contigo.Bem-vindo.:)
Armando: Obrigada.:)
Mas... os amigos gostam-se no seu todo ... beijo,
Mário: e eu também.:)) beijo,
Fernando Samuel: Ando a divagar pelo Torga e só encontro pérolas, claro...:) Obrigada. Um beijo,
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