Leio o teu nome na página da noite:
Menino deus...
E fico a meditar
No milagre dobrado
de ser deus e menino.
Em deus não acredito
Mas de ti como posso duvidar?
Todos os dias nascem
meninos pobres em currais de gado.
Crianças que são ânsias alargadas
De horizontes pequenos.
Humanas alvoradas...
A divindade é o menos.
Miguel Torga
Miguel Torga, um dos gigantes da nossa poesia , foi insigne em toda a sua obra, mas os seus poemas e contos alusivos ao natal são, para mim, insuperáveis...e ao cruzar-me há pouco com este, não resisti a transpô-lo para aqui.
Este natal do Torga, é também um bocadinho meu...
Menino deus...
E fico a meditar
No milagre dobrado
de ser deus e menino.
Em deus não acredito
Mas de ti como posso duvidar?
Todos os dias nascem
meninos pobres em currais de gado.
Crianças que são ânsias alargadas
De horizontes pequenos.
Humanas alvoradas...
A divindade é o menos.
Miguel Torga
Miguel Torga, um dos gigantes da nossa poesia , foi insigne em toda a sua obra, mas os seus poemas e contos alusivos ao natal são, para mim, insuperáveis...e ao cruzar-me há pouco com este, não resisti a transpô-lo para aqui.
Este natal do Torga, é também um bocadinho meu...
4 comentários:
Ai Adolfo, Adolfo...
Armando: meu amigo, Trás-os-Montes produz grandes mestres, sabe-lo bem...:))
bjs,
«Este Natal de Torga é também um bocadinho»... nosso...
um beijo.
Fernando Samuel: :))
Para ti, um bom 2010.
beijo!
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