(Pedro Osório)
Os senhores da guerra
São os reis da competência
Matam dez mil homens
Sem problemas de consciência
Se não fosse a economia
De mercado concorrente
Decerto os senhores da guerra
Não matavam tanta gente
A guerra é um bom negócio
Que não se pode perder
As armas só dão lucro
Se houver a quem as vender
E todos nós tarde ou cedo
Temos de morrer
Os senhores da guerra
Fazem contas cuidadosas
Deixam dois por cento
Para obras caridosas
Calcula-se o rendimento
Em função do investido
O lucro é de 3000 dólares
Por cada corpo abatido
Biafra ou Palestina
Bangla Desh ou Polinésia
O Chile ou a Argentina
A Coreia ou a Indonésia
Fornecem carne p'ra canhão
Em primeira mão
Os senhores da guerra
São pessoas respeitáveis
Vão passar as férias
Em montanhas saudáveis
Mergulham as carnes tenras
Em piscinas de água quente
Enquanto os seus mercenários
Matam muita, muita gente
E cada nova guerra
Que conseguem fabricar
Será mais um mercado
P'ra morrer e p'ra pagar
Até que o dia chegará
Em que a bomba rebentará
Nas suas mãos
E a guerra terminará.
Os senhores da guerra
São os reis da competência
Matam dez mil homens
Sem problemas de consciência
Se não fosse a economia
De mercado concorrente
Decerto os senhores da guerra
Não matavam tanta gente
A guerra é um bom negócio
Que não se pode perder
As armas só dão lucro
Se houver a quem as vender
E todos nós tarde ou cedo
Temos de morrer
Os senhores da guerra
Fazem contas cuidadosas
Deixam dois por cento
Para obras caridosas
Calcula-se o rendimento
Em função do investido
O lucro é de 3000 dólares
Por cada corpo abatido
Biafra ou Palestina
Bangla Desh ou Polinésia
O Chile ou a Argentina
A Coreia ou a Indonésia
Fornecem carne p'ra canhão
Em primeira mão
Os senhores da guerra
São pessoas respeitáveis
Vão passar as férias
Em montanhas saudáveis
Mergulham as carnes tenras
Em piscinas de água quente
Enquanto os seus mercenários
Matam muita, muita gente
E cada nova guerra
Que conseguem fabricar
Será mais um mercado
P'ra morrer e p'ra pagar
Até que o dia chegará
Em que a bomba rebentará
Nas suas mãos
E a guerra terminará.
5 comentários:
Muito bom (e muito oportuno).
Que o tal dia chegue cedo...
Um beijo.
Obama
que sempre pagou
agora cobra
como se não fosse cúmplice
Grande canção do Grupo Outubro!
Abreijos.
Triste e infindável Sina.
Um beijo Sílvia.
Fernando Samuel: é para isso que sonhamos... e lutamos!:) beijo,
Puma: Obama, a personificação, pretensamente trandfigurada, do capitalismo na sua pior expressão...
beijo,
Samuel: grande canção, grande mensagem, grande manifesto de paz...:) beijo,
Armando: infindável não poderá ser... "pelo sonho é que vamos, basta que a alama demos.."
Beijo,
Enviar um comentário