Um dos poemas, inéditos, mais bonitos que li nos últimos tempos e que hoje escolhi para postar neste blogue:
Há momentos em que não posso
Em que não sou
Macera-me o corpo
A inacção por te não ter
Por não te ouvir
Por não te ver
Ainda agora – posso jurar!
Aqui estavas
Mãos nas minhasE promessas
E desejos
E coragem
Sonhos
Vontade
Futuro
Em tudo existias
Agora mesmo
Ou já foi ontem, mãe?
Não era tua a voz
Que me trouxe do sono?
Que me alentou?
Quem me chamou então?
José Pedro Namora
5 comentários:
eu adoro o poema à mãe de eugénio de andrade...
OT: é uma óptima escolha, também. Ou o do Torga, ou o do José Agostinho Baptista... lindos!:)
Realmente lindo o poema. Parabéns pelo blog!
Felicidades!!
É um belo poema. Obrigado.
Um beijo.
Jucelino gabriel: obrigada. Bem-vindo.
Fernando Samuel: É belo, sim, chega ao coração... beijo.
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