O dia do trabalhador em Portugal só foi comemorado em 1974, em consequência da conquista da liberdade tão almejada durante décadas, e conquistada por homens e mulheres que empreenderam a sua vida numa luta incansável pela igualdade de um colectivo oprimido.
Num tempo em que o desemprego assume números assustadores, em que os empregos se traduzem pela precariedade, em que os salários, ainda desiguais no género e noutros aspectos, têm um carácter explorador; em que nos ameaçam com o retrocesso de direitos e garantias conquistadas à custa de vidas humanas que se sacrificaram pela utopia da igualdade e da justiça social: a iminência se perder o 13º mês, de se aumentar o número de anos para assegurar a reforma, de se aumentar o tempo de trabalho para as 45 ( e até 50) horas semanais, de se facilitar os despedimentos, de se criar bancos de horas, etc etc
E o que se nos depara todos os dias, é a emergência de desigualdades descaradas que põem a cobro a pobreza alastradora nas facções sociais mais desfavorecidas.
E ainda há quem fique, hoje, em casa, sem dar voz ao seu protesto?!
3 comentários:
É pena que assim seja, que existam pessoas que não compreendem a urgência da Luta. Mas cabe a quem não se abstém de querer um mundo melhor, motivar, incentivar e demonstrar a razão da Luta dos trabalhadores.
Há sempre os que ficam em casa, mas os que contam são os que não ficam em casa...
Um beijo.
Nelson Ricardo: Dia 29 a luta continua. bjs
Fernando Samuel: e pode ser que pela força do exmplo mobilizem outros tantos.. beijo
Enviar um comentário