(Setembro de 1994- 1 de Maio de 2010)
A despedida, comovente, de um amigo a outro amigo. Quem reconhece o quão amigos são estes seres, partilhará desta dor connosco...
ADEUSNunca esqueceste, nunca traíste, nunca abandonaste. Estiveste sempre em mim, aqui, ali ou mais além, tão simples como o ar e as rosas, tão evidente como uma lágrima ou uma luz ou esta dor extrema.
Ias e vinhas sobre a terra, deitavas-te junto ao limoeiro ou sobre as tábuas do meu chão, a ouvir os pássaros e a música, e talvez cantasses para dentro no teu idioma sem palavras vãs, voltado para o crepúsculo, ao entardecer da casa amarela. Adormecendo às vezes, sonhando com as pedras e as árvores e um rio que nunca viste, defronte da amargura.
Maior dos amigos, adeus.
José Agostinho Baptista
2 comentários:
São assim os amigos...
Um beijo.
Fernando Samuel: ... ficam, mesmo quando partem. beijo.
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