Livre não sou, que nem a própria vida
Mo consente.
Mas a minha aguerrida
Teimosia
É quebrar dia a dia
Um grilhão da corrente.
Livre não sou, mas quero a liberdade.
Trago-a dentro de mim como um destino.
E vão lá desdizer o sonho do menino
Que se afogou e flutua
Entre nenúfares de serenidade
Depois de ter a lua!
Miguel Torga
4 comentários:
Belo poema de um transmontano acompanhado de uma foto marítima muito bela. Serão as tuas duas afinidades? eh eh. A poesia e o mar claro. Bem vinda, desaparecida.
Olá.
Cada vez mais actual o Torga.
amos seguir-lhe o exemplo.
Cordialmente,
mário
TORGA!
Um beijo.
Armando: são duas paixões, sim, a poesia e o mar! Desaparecida, porque atolada em trabalho:)) beijo
Mário: Torga é imortal e intemporal! Bem-vindo. :)
Fernando Samuel: daqueles a que se regressa sempre, sempre... Um beijo!
Enviar um comentário