"...a luta dos trabalhadores, mesmo quando, de imediato, se traduz numa derrota, nunca é inútil e vale sempre a pena.
Sempre.
Hoje, mais de setenta anos passados - e num momento em que os trabalhadores portugueses preparam intensa e activamente uma Greve Geral de resposta à política de direita ao serviço do grande capital, é particularmente importante reter esse ensinamento - tanto mais quanto, como sabemos, os ideólogos do capitalismo levam por diante uma poderosa ofensiva ideológica que tem entre as suas linhas fundamentais a pregação da inutilidade da luta.
Sempre como velho objectivo de enfraquecer, e se possível liquidar, a luta das massas trabalhadoras.
E não é por acaso que os seguidores dessa ideia proliferam nos média dominantes - e em blogues e caixas de comentários... - nuns casos mostrando o que são, noutros casos ostentando garridas vestes de «esquerda» e, nessa qualidade, colocando a fasquia dos objectivos da luta em níveis claramente inatingíveis no momento e, simultaneamente, decretando que a luta só conta e só vale a pena se for vitoriosa..., fingindo que não sabem que se os trabalhadores só avançassem para uma luta quando tivessem a certeza prévia de que iriam vencer de imediato, nunca lutariam... para tranquilidade do capitalismo explorador.
Essa ideia da inutilidade da luta constitui, assim, uma das linhas mais perigosas da ofensiva ideológica em curso e visa empurrar os trabalhadores para o conformismo, para o «não vale a pena», para a aceitação da exploração capitalista como uma «inevitabilidade»...
De facto, o que o grande capital aplaude, nos trabalhadores, é ou a passividade e o amorfismo, por vezes através do medo: ou a impaciência geradora de desesperos, de capitulações e aventuras que fragilizem a unidade dos trabalhadores ou conduzem a luta para becos sem saída - enfim, todas aquelas situações que vicejam onde houver uma frágil consciência política, ideológica e de classe.
E o que o grande capital teme, nos trabalhadores, é a determinação, a confiança, a convicção, a perseverança, a perspectiva revolucionária - enfim, todas aquelas armas que são consequência de uma firme consciência política, ideológica e de classe.
E a verdade é que - como a vida nos mostra desde, pelo menos, a Revolta de Spártacus... - quem luta, nem sempre ganha, mas quem não luta, perde sempre."
Sempre.
Hoje, mais de setenta anos passados - e num momento em que os trabalhadores portugueses preparam intensa e activamente uma Greve Geral de resposta à política de direita ao serviço do grande capital, é particularmente importante reter esse ensinamento - tanto mais quanto, como sabemos, os ideólogos do capitalismo levam por diante uma poderosa ofensiva ideológica que tem entre as suas linhas fundamentais a pregação da inutilidade da luta.
Sempre como velho objectivo de enfraquecer, e se possível liquidar, a luta das massas trabalhadoras.
E não é por acaso que os seguidores dessa ideia proliferam nos média dominantes - e em blogues e caixas de comentários... - nuns casos mostrando o que são, noutros casos ostentando garridas vestes de «esquerda» e, nessa qualidade, colocando a fasquia dos objectivos da luta em níveis claramente inatingíveis no momento e, simultaneamente, decretando que a luta só conta e só vale a pena se for vitoriosa..., fingindo que não sabem que se os trabalhadores só avançassem para uma luta quando tivessem a certeza prévia de que iriam vencer de imediato, nunca lutariam... para tranquilidade do capitalismo explorador.
Essa ideia da inutilidade da luta constitui, assim, uma das linhas mais perigosas da ofensiva ideológica em curso e visa empurrar os trabalhadores para o conformismo, para o «não vale a pena», para a aceitação da exploração capitalista como uma «inevitabilidade»...
De facto, o que o grande capital aplaude, nos trabalhadores, é ou a passividade e o amorfismo, por vezes através do medo: ou a impaciência geradora de desesperos, de capitulações e aventuras que fragilizem a unidade dos trabalhadores ou conduzem a luta para becos sem saída - enfim, todas aquelas situações que vicejam onde houver uma frágil consciência política, ideológica e de classe.
E o que o grande capital teme, nos trabalhadores, é a determinação, a confiança, a convicção, a perseverança, a perspectiva revolucionária - enfim, todas aquelas armas que são consequência de uma firme consciência política, ideológica e de classe.
E a verdade é que - como a vida nos mostra desde, pelo menos, a Revolta de Spártacus... - quem luta, nem sempre ganha, mas quem não luta, perde sempre."
5 comentários:
Desculpa Sílvia, hoje já não luto mais, estou cansado, vou descansar...
É um grande texto, sim!
Abreijo.
Greve Geral
como afirmação de cidadania
contra a indiferença
Armando: quem luta , também descansa...beijos,
Samuel: sem dúvida que é:) beijos,
Puma: e a indiferença é assustadora se pensarmos na quantidade dos que a praticam. Eu diria mais: chega a ser criminosa pelas implicações que tem no futuro de milhares de pessoas e das gerações vindouras. beijo,
Bom texto! É de facto, uma das grandes preocupações do Capital, a luta dos trabalhadores contra o sistema.
bjs.
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