tag:blogger.com,1999:blog-43363176235164357922024-03-20T07:28:18.585-01:00Catarina de todos nós“ Parar não paro.
Esquecer não esqueço.
Se carácter custa caro,
pago o preço!" (Sidónio Muralha)svasconceloshttp://www.blogger.com/profile/11265450709087252665noreply@blogger.comBlogger343125tag:blogger.com,1999:blog-4336317623516435792.post-39262621743310496682012-01-20T17:08:00.000-01:002012-01-20T17:10:32.893-01:00Direitos humanos<iframe width="560" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/uCnIKEOtbfc" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>svasconceloshttp://www.blogger.com/profile/11265450709087252665noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-4336317623516435792.post-82161678533714613722012-01-06T11:55:00.002-01:002012-01-06T11:57:18.199-01:00Tributo a Pedro OsórioEra muito miúda quando esta canção foi editada, mas hoje, em particular, relembrei-a... <br /><br /><iframe width="420" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/uUZBaDf26fQ" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>svasconceloshttp://www.blogger.com/profile/11265450709087252665noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-4336317623516435792.post-52038489934645273482012-01-05T19:43:00.000-01:002012-01-05T19:44:15.825-01:00Mário Viegas diz Jorge de sena<iframe width="420" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/mfvnbow9npc" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>svasconceloshttp://www.blogger.com/profile/11265450709087252665noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4336317623516435792.post-51030621065072805232012-01-01T16:02:00.000-01:002012-01-01T16:03:20.389-01:00O operário em construção de Vicinius<iframe width="420" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/nYUqvm8tIdk" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>svasconceloshttp://www.blogger.com/profile/11265450709087252665noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4336317623516435792.post-84278680341826939642012-01-01T13:58:00.000-01:002012-01-01T13:59:08.794-01:00Esta terra ainda vai cumprir o seu ideal, e tornar-se num imenso Portugal"<iframe width="420" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/VHQFmBrjLCM" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>svasconceloshttp://www.blogger.com/profile/11265450709087252665noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4336317623516435792.post-56649018939627021832011-12-31T11:22:00.002-01:002011-12-31T11:27:04.075-01:00E é com este poema, lido de fresco, que me despeço de 2011, certa que nos encontraremos em breve. Um bom ano de 2012 para todos, com força, muita força para debelar as "pedras" que aí vêm. <br /><br /><br /><strong>ameixeira<br /> <br /><strong>Há no pátio uma ameixeira<br /> C'uma grade de madeira<br /> P'ra a resguardar de quem passa<br /> Mas - não tem nenhuma graça.<br /> <br />Não é capaz de crescer.<br /> Crescer sempre dá prazer.<br /> Mas não falemos em tal<br /> Falta-lhe o sol, afinal.<br /> <br />E ninguém crê na ameixeira<br /> Que nunca deu uma ameixa.<br /> Que é ameixeira, se deixa<br /> Ver na folha e na madeira.</strong><br /> <br />Bertolt Brecht</strong>svasconceloshttp://www.blogger.com/profile/11265450709087252665noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-4336317623516435792.post-71721243697279711142011-12-20T20:57:00.001-01:002011-12-20T20:58:11.427-01:00Boas festas a todos:)<iframe width="560" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/1ZA9Bl7wZi0" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>svasconceloshttp://www.blogger.com/profile/11265450709087252665noreply@blogger.com9tag:blogger.com,1999:blog-4336317623516435792.post-29413306649789199872011-10-13T20:43:00.001+00:002011-10-13T20:43:59.717+00:00As eleições na MadeiraDe longe, fiz por acompanhar, pela comunicação social, o máximo do curso eleitoral de domingo. Ao fim de algumas horas , consolidados os resultados, senti-me combalida pela(s) surpresa (s) imprevisíveis de tal escrutínio. Nestes dias, além de alguma instrospecção - sim, há que pensar e depreender acerca do mundo que nos cerca, pois o anlfabetismo político (oh Brecht!) pode perfeitamente rematar os acontecimentos de domingo - tenho abordado e até debatido o assunto com alguns amigos, de várias facções partidárias, sejam do continente sejam da Madeira. A incompreensão é o denominador comum das nossas conclusões , o que nos frustra em matéria interpretativa.<br /><br />Concluir acerca da transferência de votos do PSD para o CDS é fácil, dadas as circunstâncias, seja por insatisfação do regime (vou chamar-lhe assim) seja por estrangulamento democrático ou mesmo por temor do que se avizinha em matéria financeira. A Madeira afirmou-se, é inequívoco, como uma região de direita. Até aqui, por mais que a minha linha política não se identifique com tal cenário e me assista alguma incredulidade pelo apoio às políticas que correm, eu só tenho que respeitar (obviamente) e acatar a decisão do povo.<br /><br />Discorrer sobre a descida (mais que) significativa do PS , e apesar da desilusão pelo logro da esperança de se afirmar como uma força de oposição de esquerda necessária neste panorama, também não é difícil (mesmo que superficialmente)... do que entendi ( e mesmo no meu hemisfério privado) o líder não espoletou empatia no eleitorado e a mensagem sebastianista (ou entendida como tal) não encontrou respaldo, inclusive, em pessoas que desde há muito elegiam o PS como a sua afirmação de protesto ao jardinismo. Para onde foram estes votos? Sou levada a concluir que para a (triste e envergonhada) elevada abstenção eleitoral (o PSD também desaguou nesta corrente de privação do direito cívico-político...). Mas!... também para o CDS. Pasmos? Pois... admitindo não ter grande expressão percentual, conto-vos que ao almoçar com duas amigas de sempre ( aquelas que são irmãs e de afectos viscerais) e ao abordarmos as eleições que viriam, admitiram que tendo votado sempre PS, desta vez estavam indecisas e o mais provável era que entregassem a sua confiança (?) , a sua esperança, ao CDS. Indignada, insisti: "Porquê?". A resposta: "Porque não me identifico com o candidato do PS, porque votar em Jardim jamais e nos restantes candidatos não vale a pena.". Ainda fiz campanha no almoço, confesso, tentei rebater um raciocínio que me aparentava redutor e pouco reflexivo... mas a amizade tem mistérios que nos fazem acatar a decisão do outro sem alaridos hostis capazes de nos apartar.<br /><br />Eis que o ininteligível e obscuro havia de emergir no painel eleitoral: a expressão do partido do Sr. Coelho (vou denominar assim a facção que representou pois não me merece outra designação) e a eleição de um deputado do PND (??)- eleição sem o "fenómeno Coelho"!!, o que é ainda amis assustador, dada a conotação fascista destes elementos!.<br /><br />Quanto ao PAN e Partido da Terra... terem elegido cada um, um deputado é o reflexo não só de uma corrente "romântica" onde emerge a protecção dos animais, do planeta, etc, como a dispersão do protesto "inócuo" face ao descontentamento geral.<br /><br />Ontem alguém me falava em "manobras de diversão" eleitoral... é aqui que se sustenta a eleição de três (três!!) deputados pelo partido do Coelho e um do PND. Neste processo eleitoral, o circo leporídeo (em detrimento do pão da "arena romana") surripiou votos não só ao PSD (porque este é um aspecto a ponderar face a tamanha expressão , até porque vociferaram um discurso anti-jardiinista desde o início) mas à CDU e ao BE. Assistir a uma campanha populista, onde a arte circence assente em espectáculos tristes e sem graça de exibicionismo do número de "palhaços pobres" conduziu-me a uma conclusão: estes fenómenos - no caso, o "fenómeno coelho" - não são mais do que produtos do jardinismo na semelhança do seu eco e ressonância exacebarbada.<br /><br />O resultado das últimas eleições da Madeira só pode ser explicado pela máquina jardinista ( que impera desde 1978!!), ou seja, um regime que se perpetua a si mesmo, assegurando em longevidade o seu assento social e parlamentar, mas também em desvios de pretensa oposição inconsistente e inconsciente, desonesta e pouco séria.<br /><br />É de relembrar que estes sistemas com carácter "autocrático" são uma engrenagem (lembram-se de Soeiro?) difícil de desconstruir. E os trinta e tantos anos de jardinismo continuará ( e por mais um tempo) a produzir este tipo de "fenómenos", ainda mais quando subtraíu consecutivamente a cultura, por exemplo, capaz de exercitar as mentes, desenvolver o pensamento, incrementar as escolhas em consciência... enfim, Cocteau diria : preteriu-se a cultura pois seria uma ameaça ao sistema. Um povo iletrado ( não tenho ousadia para dizer analfabeto) é um povo amestrado...<br /><br />E, sim, não entendo a descida da CDU num contexto tão particular, de dizimação social em várias frentes, de ataques inconcebíveis aos direitos laborais conquistados, tantas vezes com a VIDA de homens e mulheres... Independementemente - creiam - de qualquer militância ou simpatia partidária, a CDU- Madeira é uma força de uma coerência e verticalidade traduzidas em trabalho e empenho como poucos... é vê-la no terreno todos os dias, persistentemente, arduamente também, a labutar pela dignidade humana! E deparar-se com o resultado eleitoral que a limitou para metade no assento parlamentar é incompreensível... mesmo! Ainda mais face à manifestação burlesca e ridícula do Coelho...<br /><br />Mesmo reflectindo ao longo destes dias, admito: não entendo o escrutinío das últimas eleições da Madeira.<br /><br />Aguardem-se agora os espectáculos circences da assembleia regional entre palhaços ricos e pobres... o que seria "pouco nocivo" não fosse a repercussão nefasta que terá no povo madeirense...<br /><br />:((<br />svasconceloshttp://www.blogger.com/profile/11265450709087252665noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-4336317623516435792.post-80429285769075964222011-09-30T19:00:00.003+00:002011-09-30T19:05:04.027+00:001 de Outubro - O que está em causaAndo arredada do blogue, mas não podia deixar de assinalar a importância do dia de amanhã! De seguida um artigo que sintetiza todos o motivos para amanhã sairmos à rua e vincarmos o nosso protesto:<br /><br /> <br /><br />"No próximo sábado as cidades do Porto e de Lisboa serão palco de duas grandes manifestações convocadas pela CGTP-IN contra o empobrecimento e as injustiças, pela defesa do direito ao emprego, ao salário, às pensões e à Segurança Social.<br /><br />Estas são razões de sobra para sair à rua e para fazer destas acções poderosas jornadas de luta. Mas a sua importância vai muito mais para além disso. Elas terão uma importância central na determinação das condições para as duras batalhas que se vão seguir em defesa das conquistas de Abril, da democracia e do presente e futuro soberano do País. <br /><br />Simultaneamente serão um importantíssimo contributo para a luta de todos aqueles que mundo fora enfrentam, cara na cara, a criminosa ofensiva do imperialismo. Serão um estímulo para aqueles que expostos à chantagem do medo e do conformismo vêem na luta dos seus iguais, onde quer que eles estejam, um acto de profunda dignidade e um impulso mais para intensificar a luta e construir futuro. <br /><br />Ter a consciência de que sair à rua, dando expressão de massas à nossa indignação e ao nosso direito de viver com dignidade e decidir do nosso próprio destino, conferindo à nossa própria acção individual o carácter colectivo de um grito e de uma acção organizada, demonstrando onde está a verdadeira força que pode transformar o mundo, é, nos dias que vivemos, de vital importância para cada um de nós, para todo o nosso povo e para a Humanidade. É esta a importância real e central daquilo que se vai passar no sábado.<br /> <br />O sistema capitalista está mergulhado numa profundíssima crise da qual não está a conseguir sair nos marcos dos seus dogmas políticos, ideológicos e económicos. Estamos perante uma crise que na sua mais profunda essência não é aquela que aparece nos jornais – uma «mera» crise financeira e económica. Não! Estamos a viver uma situação histórica de rápido e abrupto aprofundamento da crise estrutural do sistema capitalista que escancara a sua principal contradição e que traz para a luz do dia a evidência dos seus limites históricos, a sua natureza exploradora, opressora e criminosa, assim como as contradições entre os seus principais agentes e defensores. <br /><br />O que as inúmeras declarações e reuniões dos principais centros de coordenação do imperialismo – incluindo da União Europeia – realizadas na última semana demonstram é que as classes dominantes só têm uma resposta para a crise: tentaram, e vão continuar a tentar, transferir para os trabalhadores e os povos os custos da sua crise, usando para tal os estados e as instituições do imperialismo que controlam. Querem, e vão continuar a querer, que o grande capital – o seu Deus, a sua razão de existir – continue a ditar os acontecimentos. Optaram, e vão continuar a optar, por um salto qualitativo na recolonização do planeta, massacrando populações, subjugando estados e os seus povos. Decidiram, e vão continuar a decidir, calar todos os que falam verdade e não se submetem. <br /><br /> <br /> <br />O mundo não está condenado à barbárie<br /> <br /> <br /> <br />Mas tudo isto não é um sinal de força, é de fraqueza! As declarações de Merkel e de Obama, sujas e podres de ódio contra os povos da Europa, ameaçando com o retrocesso civilizacional e apontando o caminho do colonialismo do século XXI, não são provas de coragem. São de medo e de fraqueza! E é por isso que dramatizam novamente o discurso da crise para, aterrorizando os povos com o discurso apocalíptico da economia mundial, abrir mais campo ao terror social e ao roubo organizado da mais-valia produzida, entregando-a ao capital financeiro e financiando as guerras imperialistas. <br /><br />O capitalismo está ferido e a sangrar. Mas como qualquer fera ferida atacará tudo e todos para sobreviver. É então necessário, agora que a crise entra agora numa fase qualitativamente nova, desenvolver, fazer pulsar o factor subjectivo da luta. Aquele que – numa situação de profundíssima agudização da luta de classes e de acumulação de factores objectivos para o desenvolvimento da luta – pode de facto demonstrar que os limites do sistema foram ultrapassados e que a tarefa concreta e possível é a superação do capitalismo e a construção da alternativa – o Socialismo. <br /><br />A realidade demonstra, como sempre demonstrou a História, que esse caminho está nas mãos e na vontade dos trabalhadores e dos povos. São eles, somos nós, os artífices e os detentores da força necessária para, etapa a etapa, luta a luta, vitória a vitória, abrir, trilhar e alargar os caminhos da alternativa. E é no fundo isto que se vai passar no sábado… Porque o mundo não está condenado à barbárie de um capitalismo em putrefacção. Que ninguém falte à chamada!"<br /><br />Ângelo Alves<br /><br />svasconceloshttp://www.blogger.com/profile/11265450709087252665noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-4336317623516435792.post-968628358753589492011-08-21T20:20:00.001+00:002011-08-21T20:24:11.320+00:00Por Bertold Brecht :<br />Quem Não Sabe De Ajuda<br />Como pode a voz que vem das casas<br />Ser a da justiça<br />Se os pátios estão desabrigados? Como pode não ser um embusteiro aquele que<br />Ensina os famintos outras coisas<br />Que não a maneira de abolir a fome? Quem não dá o pão ao faminto<br />Quer a violência<br />Quem na canoa não tem<br />Lugar para os que se afogam<br />Não tem compaixão. Quem não sabe de ajuda<br />Que cale.svasconceloshttp://www.blogger.com/profile/11265450709087252665noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-4336317623516435792.post-41105887144576435482011-08-14T19:08:00.002+00:002011-08-14T19:10:31.733+00:00Poema 20<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhym6rPg9VBtGm-vsdntAv98LlzLmON9TfSe-2KDer6Am2CkNYpQOjSR7XP2ccGMUx3TEbHOSAgW2RfJPs39APUqDvf7V_zwZcYP3JYa8qrZoDy9YyWZbcSBjJfAawzzseSeEiq7nko2Ao/s1600/8845mar.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhym6rPg9VBtGm-vsdntAv98LlzLmON9TfSe-2KDer6Am2CkNYpQOjSR7XP2ccGMUx3TEbHOSAgW2RfJPs39APUqDvf7V_zwZcYP3JYa8qrZoDy9YyWZbcSBjJfAawzzseSeEiq7nko2Ao/s400/8845mar.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5640791045031455858" /></a><br /><br /><br />Conheço as lágrimas.<br />As lágrimas do pó,<br />das mãos, das nuvens e da fala.<br />Com elas faço jóias, faço casas,<br />ofereço-as nas palavras<br />aos campos de silêncio que Deus lavra.<br /><br />Joaquim Pessoa, in À MESA DO AMOR, Litexa, 1994svasconceloshttp://www.blogger.com/profile/11265450709087252665noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-4336317623516435792.post-82972816634683329972011-08-09T23:01:00.000+00:002011-08-09T23:02:29.790+00:00de Joaquim Pessoa:Estava precisamente a dizer-te<br /><br />que o meu coração tem um sorriso ao qual não<br /><br />me oponho porque esse sorriso tem a forma de<br /><br />um barco que desliza sobre qualquer "mar<br /><br />de lágrimas". Fico satisfeito por teres perdoado<br /><br />as minhas palavras. Cada uma delas quer ser melhor<br /><br />que a outra. Sabes?, isto de ser poeta não é de facto<br /><br />coisa que se recomende, e um verbo é como o vento.<br /><br />Se alteras o tempo verbal, mudas a direcção do<br /><br />vento, quero eu dizer, a direcção do pensamento. O que<br /><br />canto não é o que cantei, e também decerto não será<br /><br />o que cantarei um dia. Por isso, estava a dizer-te<br /><br />que o meu coração sorri. E não sorri<br /><br />apenas. Adora andar por aí, a assobiar<br /><br />o futuro. Fazendo justiça<br /><br />a quem me lê.<br /><br /> <br /><br />(Do livro a publicar, ANO COMUM<br />svasconceloshttp://www.blogger.com/profile/11265450709087252665noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-4336317623516435792.post-90619033453060162092011-08-07T13:33:00.001+00:002011-08-07T13:34:05.435+00:00Estou triste e dói-me<br />Estou triste e dói-me<br />o coração tão fundo<br />que o grito coagula na garganta<br />...e não circula<br />mais.<br /><br />Quando o punhal se crava<br />na grossa veia cava<br />e não retira<br />mortal a ferida sangra<br />e não para fora.<br /><br />Agora é tanta<br />a dor que se não chora<br />que decanta<br />na ruga em vão do riso<br />um limo de soluços mineral.<br /><br /><strong>Carlos Aboim Inglez</strong>svasconceloshttp://www.blogger.com/profile/11265450709087252665noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-4336317623516435792.post-69076733415632537532011-08-07T02:38:00.000+00:002011-08-07T02:39:51.142+00:00AS PESSOAS SENSÍVEIS(surripiado ao "Cravo de Abril")<br /><br /><br />As pessoas sensíveis não são capazes<br />de matar galinhas<br />Porém são capazes<br />de comer galinhas<br /><br />O dinheiro cheira a pobre e cheira<br />à roupa do seu corpo<br />aquela roupa<br />que depois da chuva secou no corpo<br />porque não tinham outra<br />O dinheiro cheira a pobre e cheira<br />a roupa<br />que depois do suor não foi lavada<br />porque não tinham outra<br /><br />«Ganharás o pão com o suor do teu rosto»<br />assim nos foi imposto<br />e não:<br />«Com o suor dos outros ganharás o pão»<br /><br />Ó vendilhões do templo<br />Ó construtores<br />das grandes estátuas balofas e pesadas<br />Ó cheios de devoção e de proveito<br /><br />Perdoai-lhes Senhor<br />porque eles sabem o que fazem<br /><br /><br />svasconceloshttp://www.blogger.com/profile/11265450709087252665noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-4336317623516435792.post-14294754858573478502011-07-28T08:38:00.000+00:002011-07-28T08:39:26.514+00:00É o sistema, estúpidos!<br />«A crise durará mais um ano e acabará em 2010». Quem o disse foi Dominique Strauss-Kahn, o ex-director geral do FMI, em Outubro de 2009, afirmando que os efeitos da crise económica durariam mais um ano e que se sairia da recessão no primeiro semestre de 2010. Era o tempo de, a partir do FMI, da Comissão Europeia, das conclusões do Conselho Europeu e da Casa Branca, decretar o início da «recuperação lenta e com desafios», a patranha que deu cobertura à intensificação das medidas de transferência dos efeitos da crise para os estados e para os trabalhadores e os povos<br /> <br />Entretanto as consequências da fuga para a frente do sistema cedo se fizeram sentir e a crise aí está, funda, sem fim à vista e com altíssimas probabilidades de novas e ainda mais violentas explosões, tal como o PCP previu. Mas isso não demove os responsáveis políticos de insistir na mentira e exactamente na mesma estratégia. A recente cimeira da Zona Euro foi mais um «brilhante» exemplo desse exercício. Barroso, Rumpoy e Sarkozy lançaram o mote da resolução dos problemas da crise das dívidas soberanas e do euro e do clima de distensão e alívio. Mas foram precisos apenas dias para que a realidade reduzisse ao ridículo as pomposas declarações, como o comprovam duas notícias veiculadas na passada terça feira.<br /> <br />Uma dá-nos conta do debate esquizofrénico nos EUA entre conservadores e democratas altamente demonstrativa do Estado caótico a que chegou a economia norte-americana. O presidente da maior potência capitalista do mundo veio a público proferir uma declaração a pedir consenso para aumentar o tecto da dívida soberana, ameaçando com um crash norte-americano com consequências para todo o Mundo. A outra reduz a lixo as tão mediáticas conclusões da cimeira do euro: A situação não dá sinais de estabilização, pelo contrário; a especulação acelera e avança para novos países e os juros da dívida soberana de curto prazo de países como a Espanha e a Itália disparam. E só poderia ser assim… é que o problema está no sistema, e esse não foi tocado desde 2008. Bem pelo contrário, esbraceja e defende-se com a guerra social contra os trabalhadores, os povos e a soberania das nações<br />svasconceloshttp://www.blogger.com/profile/11265450709087252665noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-4336317623516435792.post-71427498045319130082011-07-27T20:26:00.004+00:002011-07-27T20:30:19.760+00:00Quando o Amor Morrer Dentro de Ti<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhtzfQAGgJ2xH7NfNGNtnDarKlCmUcGx1mMmYJq7HNTENbXAY1jVBC5GiS4QhRtCktxgjJqIFal9m2z_XT8aGQjiJytK_xjBCUFIzTgwIMtvTvGKaD0xz62XxAEB5sFF4SU3sxUOsZVAAc/s1600/paixao.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 340px; height: 311px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhtzfQAGgJ2xH7NfNGNtnDarKlCmUcGx1mMmYJq7HNTENbXAY1jVBC5GiS4QhRtCktxgjJqIFal9m2z_XT8aGQjiJytK_xjBCUFIzTgwIMtvTvGKaD0xz62XxAEB5sFF4SU3sxUOsZVAAc/s400/paixao.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5634131724375545858" /></a><br />Quando o amor morrer dentro de ti, <br />Caminha para o alto onde haja espaço, <br />E com o silêncio outrora pressentido <br />Molda em duas colunas os teus braços. <br />Relembra a confusão dos pensamentos, <br />E neles ateia o fogo adormecido <br />Que uma vez, sonho de amor, teu peito ferido <br />Espalhou generoso aos quatro ventos. <br />Aos que passarem dá-lhes o abrigo <br />E o nocturno calor que se debruça <br />Sobre as faces brilhantes de soluços. <br />E se ninguém vier, ergue o sudário <br />Que mil saudosas lágrimas velaram; <br />Desfralda na tua alma o inventário <br />Do templo onde a vida ora de bruços <br />A Deus e aos sonhos que gelaram. <br /><br />Ruy Cinatti <br />svasconceloshttp://www.blogger.com/profile/11265450709087252665noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4336317623516435792.post-90834663463704898672011-07-16T16:39:00.002+00:002011-07-16T16:41:58.557+00:00(ai, a vida...)<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgeF7DRbCc-Iu8z2hMe3231-Pd-bMD8BT2NDtjyUZ7fQcDAV-qS1xSdiyVaEtNrZ_MHtLACeXWGONybeNgEEbf49A-bAHLecnL2uVtZeNvN86aumPNwYnyPPAHdTRxRrkUwgeI2oiGaJAo/s1600/sem+nome.png"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 285px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgeF7DRbCc-Iu8z2hMe3231-Pd-bMD8BT2NDtjyUZ7fQcDAV-qS1xSdiyVaEtNrZ_MHtLACeXWGONybeNgEEbf49A-bAHLecnL2uVtZeNvN86aumPNwYnyPPAHdTRxRrkUwgeI2oiGaJAo/s400/sem+nome.png" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5629991260945770642" /></a><br /><br /><br />Essa lesma na tua alma obriga a que os teus sentimentos<br /><br />mal se movam. E não te adianta dizer que a vida é uma<br /><br />merda. A vida não dá descanso a ninguém, nem mesmo<br /><br />aos que vivem fingindo-se de mortos. <br /><br />Ainda que tenhas medo de fazer perguntas, irás sempre<br /><br />encontrar respostas. Não te escondas, não te negues e,<br /><br />sobretudo, não te atrases. É o pior para quem não gosta<br /><br />de correr, pois a vida não é pródiga a repetir oportunida-<br /><br />des. E se elas estão na tua cabeça, empresta-as ao teu cor-<br /><br />po, empresta-as a ti mesmo. Acautela os teus interesses,<br /><br />simplesmente. Só as coisas simples sabem voar. Os bodes<br /><br />expiatórios não.<br /><br />E, por favor, não me digas que estás velho. O tempo não<br /><br />existe. O que na realidade existe, é o registo do que sou-<br /><br />bemos fazer com ele. Da capacidade de fazer da nossa vi-<br /><br />da a melhor coisa que a vida tem. Nem mais, nem menos.<br /><br /><strong>Joaquim Pessoa</strong><br />svasconceloshttp://www.blogger.com/profile/11265450709087252665noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-4336317623516435792.post-16797536525673730072011-07-11T09:43:00.000+00:002011-07-11T09:44:31.297+00:00Facundo Cabral !<iframe width="425" height="344" src="http://www.youtube.com/embed/rf5VX_aRq-w?fs=1" frameborder="0" allowFullScreen=""></iframe><br /><br />"Não estás deprimido, estás distraído".<br />Até sempre, poeta das canções, da vida, das lutas...svasconceloshttp://www.blogger.com/profile/11265450709087252665noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-4336317623516435792.post-65855984587970360052011-07-04T19:17:00.003+00:002011-07-04T19:22:10.471+00:00O que fica...<div align="center"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgeTQElnTaiY3vDz_kFQr4qrZHX-bX8iKPLsb7j87KhWEMkr-iXKlSu8eyfJvSOxgskwMtP47g0op__bj1A-DLtUokDLe2jRYpjLpxi14PGvv3NzNQgaQTt11K9f_7G-VTkF2S5FU5B31c/s1600/fr5787edty.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; width: 400px; height: 316px; text-align: center; display: block; cursor: pointer;" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5625579047945617666" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgeTQElnTaiY3vDz_kFQr4qrZHX-bX8iKPLsb7j87KhWEMkr-iXKlSu8eyfJvSOxgskwMtP47g0op__bj1A-DLtUokDLe2jRYpjLpxi14PGvv3NzNQgaQTt11K9f_7G-VTkF2S5FU5B31c/s400/fr5787edty.jpg" /></a><br />"No fim tu hás de ver que as coisas<br />mais leves são as únicas que o vento<br />não conseguiu levar:<br />um estribilho antigo,<br />um carinho no momento preciso,<br />o folhear de um livro de poemas,<br />o cheiro que tinha um dia<br />o próprio vento"<br /><br /><strong>(Mário Quintana)</strong><br /></div>svasconceloshttp://www.blogger.com/profile/11265450709087252665noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-4336317623516435792.post-35070259220654709592011-06-26T08:57:00.002+00:002011-06-26T09:17:37.007+00:00As canções que ouvimos...<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5phXTB_kyrex6bIvSIvov8inxUtKgpeLZ2an6FGINICTO09Q10N1X3EcWHI0LOhWE4JjG2rbZ-dnGq3FqRmgjcYGq80hMrH0qcs7wtfa3tSmNqVs89WFxA1EI28aq3SObowRQ8dnm0GM/s1600/Notas+musicais+2+-+25x26%255B1%255D.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 318px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5phXTB_kyrex6bIvSIvov8inxUtKgpeLZ2an6FGINICTO09Q10N1X3EcWHI0LOhWE4JjG2rbZ-dnGq3FqRmgjcYGq80hMrH0qcs7wtfa3tSmNqVs89WFxA1EI28aq3SObowRQ8dnm0GM/s400/Notas+musicais+2+-+25x26%255B1%255D.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5622454865020213058" /></a><br /><br /><br />"Há sempre tempo para uma canção. Para quem vive tranquilo<br /><br />e sozinho a canção é como a lua, uma boa companheira que<br /><br />invariavelmente tem sede à hora a que costumam abrir os ba-<br /><br />res. Seja qual for a canção. Não sei se pensas da mesma ma-<br /><br />neira, mas o importante é que penses, ainda que de maneira<br /><br />diferente.<br /><br />Uma canção?, poderás perguntar. Por quê uma canção?, pode-<br /><br />rás admirar-te. Eu digo-te. Uma canção é um bocado de ale-<br /><br />gria, um bocado de melancolia, um bocado de nós. Uma can-<br /><br />ção pode ser violência, brutalidade, perdão, loucura. E noite,<br /><br />pele, paixão, incêndio. E também pode ser sacrifício, e frio, e<br /><br />sofrimento.<br /><br />E tudo o que o dia treme. E tudo o que a noite guarda.<br /><br />Uma canção é silenciosa como as lágrimas, dolorosa como as<br /><br />lágrimas, feliz como as lágrimas, irrepetível como as lágrimas.<br /><br />Uma canção dói, agride, transforma, acalma, substitui, ilumi-<br /><br />na, mas também chateia, também cansa, também destrói. E dá,<br /><br />muitas vezes, vontade de cantar. Quantos suicidas teriam he-<br /><br />sitado se, antes, tivessem tido tempo para ouvir uma canção?<br /><br />E quantos outros gestos e decisões guardámos para depois<br /><br />porque não pudemos também, antes, escutar uma canção? A<br /><br />canção tem temperatura. E tem cor. E sentimentos. Pode cau-<br /><br />sar medo e pode ser heróica. E pode desanimar ou incutir es-<br /><br />perança. Cada canção é de todos, mas é mais de uns do que <br /><br />dos outros.<br /><br />É preciso que te identifiques com as tuas canções. Elas dir-te-<br /><br />-ão o que um só homem não pode dizer-te, mas o que, atra-<br /><br />vés dos homens, Deus procura que te seja dito."<br /><br /><strong>Joaquim Pessoa</strong>svasconceloshttp://www.blogger.com/profile/11265450709087252665noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-4336317623516435792.post-62257394999473924732011-06-23T13:19:00.003+00:002011-06-23T13:22:35.102+00:00Ainda Torga<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilo8-1VXj7KSNs-VoD0NXQsFneCyT-ic65Ya_dYR47rNX6XlDMHd4vs_NktGeZNCNA3BZK9VcW-fqeI3WC0EpzICerN74JdNzQboHvtQizdS0UkOIROF5aW1lqmVdbD5Qb1ZKYP6b28Ok/s1600/RECOME%257E1.JPG"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilo8-1VXj7KSNs-VoD0NXQsFneCyT-ic65Ya_dYR47rNX6XlDMHd4vs_NktGeZNCNA3BZK9VcW-fqeI3WC0EpzICerN74JdNzQboHvtQizdS0UkOIROF5aW1lqmVdbD5Qb1ZKYP6b28Ok/s400/RECOME%257E1.JPG" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5621404934607455362" /></a><br /><br />Recomeça…<br />Se puderes,<br />Sem angústia e sem pressa.<br />E os passos que deres,<br />Nesse caminho duro<br />Do futuro,<br />Dá-os em liberdade.<br />Enquanto não alcances<br />Não descanses.<br /><strong>De nenhum fruto queiras só metade.</strong><br />E, nunca saciado,<br />Vai colhendo<br />Ilusões sucessivas no pomar<br />E vendo<br />Acordado,<br />O logro da aventura.<br />És homem, não te esqueças!<br />Só é tua a loucura<br />Onde, com lucidez, te reconheças.<br /><br />Miguel Torgasvasconceloshttp://www.blogger.com/profile/11265450709087252665noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-4336317623516435792.post-59479871436873983152011-06-21T22:21:00.003+00:002011-06-21T22:27:49.390+00:00Regresso<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhlH5rOLx8-tZIJtjaAQlApf9hzFmXDDFXfM3yknsJ4SIUbnUo4bmKQ7fRcFTwAHmnBUom7wdjmFfFczn8M3VwBSJxGR9fpfwvZxkoyqAzBY83AvoFsRP6SoVPO6gC2GT1YGs8q7YZKso/s1600/cuidados_en_el_mar.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhlH5rOLx8-tZIJtjaAQlApf9hzFmXDDFXfM3yknsJ4SIUbnUo4bmKQ7fRcFTwAHmnBUom7wdjmFfFczn8M3VwBSJxGR9fpfwvZxkoyqAzBY83AvoFsRP6SoVPO6gC2GT1YGs8q7YZKso/s400/cuidados_en_el_mar.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5620803153452399602" /></a><br /><br />... de regresso ocorreu-me este poema, não o lia há muito, muito mesmo:<br />Regresso<br /><br /> <br /><br />Regresso às fragas de onde me roubaram. <br /><br />Ah! minha serra, minha dura infância! <br /><br />Como os rijos carvalhos me acenaram, <br /><br />Mal eu surgi, cansado, da distância! <br /><br /> <br /><br />Cantava cada fonte à sua porta: <br /><br />O poeta voltou! <br /><br />Atrás ia ficando a terra morta <br /><br />Dos versos que o desterro esfarelou. <br /><br /> <br /><br />Depois o céu abriu-se num sorriso, <br /><br />E eu deitei-me no colo dos penedos <br /><br />A contar aventuras e segredos <br /><br />Aos deuses do meu velho paraíso.<br /><br />svasconceloshttp://www.blogger.com/profile/11265450709087252665noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-4336317623516435792.post-34947738510379700892011-06-05T21:48:00.002+00:002011-06-05T22:08:30.416+00:00Férias!Cumprido um dia fulcral para o futuro do país, vou descansar! <br />Não sem antes dizer o quanto me orgulho do partido que apoio, por todo o empenho , dignidade e coerência com que conduziu a campanha eleitoral. Parabéns!!:)))<br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgflCo4w4qI5aq7_fcww3HITsoeWNxBIK7HhZu5OEPRw-F-5-KWdSjmk1l8a9UQfmdC9UjkPM29i3z-LMGJJqbpyR6Kth3ryqiabRCtcO7AbKhKQ1TOq4u44L08t0VRBCv8vaU6IIcwDKY/s1600/Gatos-Engracados-3.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 266px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgflCo4w4qI5aq7_fcww3HITsoeWNxBIK7HhZu5OEPRw-F-5-KWdSjmk1l8a9UQfmdC9UjkPM29i3z-LMGJJqbpyR6Kth3ryqiabRCtcO7AbKhKQ1TOq4u44L08t0VRBCv8vaU6IIcwDKY/s400/Gatos-Engracados-3.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5614856093503678450" /></a><br />svasconceloshttp://www.blogger.com/profile/11265450709087252665noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-4336317623516435792.post-25276784082530832402011-06-04T09:26:00.002+00:002011-06-04T09:28:39.168+00:00É tempo de mudar!!Porque hoje é dia de relfexão este vídeo reincide:<br /><br /><iframe width="425" height="349" src="http://www.youtube.com/embed/MEL48khJHRQ" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>svasconceloshttp://www.blogger.com/profile/11265450709087252665noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-4336317623516435792.post-49167713074399728942011-06-03T22:25:00.000+00:002011-06-03T22:26:21.557+00:00Antes de amar-teAntes de amar-te, amor, nada era meu<br /> Vacilei pelas ruas e as coisas: <br />Nada contava nem tinha nome:<br /> O mundo era do ar que esperava. <br />E conheci salões cinzentos,<br /> Túneis habitados pela lua,<br /> Hangares cruéis que se despediam,<br /> Perguntas que insistiam na areia.<br /> Tudo estava vazio, morto e mudo,<br /> Caído, abandonado e decaído,<br /> Tudo era inalienavelmente alheio,<br /> Tudo era dos outros e de ninguém,<br /> Até que tua beleza e tua pobreza<br /> De dádivas encheram o outono.´<br /><br /> <strong>Pablo Neruda</strong>svasconceloshttp://www.blogger.com/profile/11265450709087252665noreply@blogger.com2